Sangue, muito sangue. Felizmente acordei do pesadelo. Não é real; eu não matei a minha mulher, na noite do nosso CASAMENTO. Estou encharcado de suor e me dói todo o corpo, no entanto ela continua lá, dormindo depois de um dia tão vigoroso.
Vou tomar uma ducha, não há dúvida que me vem a calhar pra reverter a conciliar o sono; o suor é muito pegajoso. Juntei as mãos a respeito da mesa. Os 2 me olhavam sem ver de perto-me. Tenho molhado meus dedos e eu apaguei outras velas, porque o excedente de iluminação assustou os ratos que oficiavam como testemunhas naquela casamento secreta. Minhas gargalhadas ressoaram na abóbada quando eu pensei em duas famílias, buscando os noivado na cidade, suspeitando, quem sabe, que agora não teria ligação na igreja ou festa nupcial. Após oito anos no “corredor da morte” apesar de tudo, chegou o fatídico dia.
Hoje se tornou a minha vida. Se cumpriria a sentença. Lá estavam amigos meus e minha família para me ver de perto por esse instante. No momento temido, toda a minha vida começou a desfilar diante dos meus olhos, e uma pergunta me atingiu com virulência: “Como cheguei a isso?”.
Sempre sonhou com o meu casamento, porém após 4 casamentos e 4 divórcios,só que me fornece pânico, o afeto,fornece-me terror e que eu prefiro estar sozinho. Ruído como em um casamento de negros no quarto ao lado.
Acabo de regressar, vim no metrô, rico em gente, todos em silêncio. A residência está fria, não há mensagens na secretária eletrônica, acreditava-se que era mais tarde, que prontamente teria terminado. A luminosidade bruxuleante dos néons de recinto de nanico ilumina a minha figura sentada pela poltrona nesta ocasião em vermelho nesta ocasião em verde.
Não estou nem ao menos quando vai cessar. Por que eu tenho permitido que se mentan pela minha cama? Quando terminar uma volta ao lugar do néon e a outra espero que ao menos me faça o jantar. Estava no Siena e estava nublado.
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Olhando para o céu, e rua só o branco. Branco nuvem. Branco casamento. De Frente para mim o relógio de uma torre que me lembrou de que o tempo existe. E o movimento do solo me lembrou que a matéria existe. E que eu existia, entretanto nanico, ainda mais nanico sobre isso um mundo que parecia desabar.
O terremoto levou-me pro chão e me arrastré junto a um muro. Não me deu tempo para pensar se era resistente. Era, todavia dava idêntico. O relógio da torre e a torre, se precipitaban sobre o meu. Eu achava que dava parecido o encerramento. Mas era o encerramento.